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Em algumas escolas de bairros mais privilegiados, do Rio de Janeiro ou Porto Alegre, os alunos se concentram nos estudos para passar nas provas ou em vestibulares. Enquanto isso, as crianças de alguma escola da periferia se escondem embaixo das carteiras, em pânico, abrigando-se de mais um tiroteio.
Essa história triste se repete em muitas escolas e cidades. Infelizmente os números da violência não param de crescer em nosso país. A escola que deveria ser um lugar de aprendizagem, paz e respeito, acaba tornando-se mais uma vítima. E qual o impacto que isso gera em nossas crianças e jovens ou em seus pais e professores?
Novos estudos revelam o impacto dessa selvageria no desenvolvimento de habilidades e na cognição desses estudantes. Acompanhe agora em nosso artigo mais informações.
A violência faz parte da história da civilização da humanidade. É difícil apontar um único culpado, ela deriva de um acúmulo de fatores de uma sociedade mal estruturada e desigual. Quanto mais cedo uma criança é exposta a crueldade e mais perto da criminalidade ela vive, maiores são os efeitos nocivos causados.
A crianças e adolescentes em estado vulnerável, que moram em áreas de risco, têm a violência como um obstáculo a ser enfrentado para conseguir acesso à educação. Quando estas crianças e adolescentes crescem, nas suas crenças está enraizado que os conflitos se resolvem através da força e não do diálogo. Toda essa opressão, afeta o desenvolvimento cognitivo, emocional e até neurológico das crianças. Esses traumas se banalizados e não tratados se prolongam por muitos anos, podendo durar o resto da vida do indivíduo.
Dentro das escolas e salas de aula a violência se apresenta de forma sutil, mas que também gera efeitos nocivos. Começando pela indisciplina dos alunos com professores e funcionários e indo até casos de bullying. Quando levados aos extremos, situações como essa podem gerar episódios violentos e traumáticos, como foi o caso do menino de Goiânia que, inspirado em casos como o de Realengo no Rio e os que ocorrem nos EUA, assassinou dois colegas e feriu outros quatro.
Patologias como depressão, estresse pós-traumático entre outras doenças mentais têm afetado cada vez mais estes jovens. Não apenas eles, como também seus pais, ou professores e funcionários que trabalham nessas escolas. Muitos destes são afastados de suas funções, sem amparo nenhum do Estado. Quando estes procuram ajuda psicológica, o fazem por conta.
É muito importante observarmos o comportamento das crianças. Introspecção, isolamento, baixo rendimento escolar ou uma agressividade intensa podem ser sintomas de algo mais grave, necessitando uma avaliação psicológica ou neuropsicológica que possa investigar estes indícios e aplicar o tratamento mais adequado.
Num estudo realizado pelo Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul, foram analisados estudantes que enfrentam situações como essa. Em jovens mais expostos à áreas de risco com violência armada, notou-se uma clara diminuição na atenção, na memória e até mesmo na capacidade de identificarem emoções nas outras pessoas.
A ínsula é uma pequena área do cérebro, responsável pela empatia, processamento de emoções e autorregulação. Essa área apresenta uma diminuição que pode até mesmo tirar por completo a capacidade de empatia da pessoa. O lobo temporal direito superior é importante para que as pessoas entendam as emoções dos outros e reconheçam expressões faciais, e também é afetado pelo estresse tóxico da violência.
Psicólogos, psicanalistas e neurologistas concordam que o melhor tratamento é a prevenção. Entretanto, em caso de crianças que já sofreram violência ou convivem com ela de perto, o tratamento varia de acordo com o impacto causado nela. Algumas recuperam-se mais facilmente e seguem suas vidas normalmente, enquanto outras desenvolvem estresse pós-traumático, que requer um tratamento neuropsicológico mais específico.
Nesses casos o cérebro está sempre em alerta, como um “modo sobrevivência” ativado. A prioridade é manter-se vivo, então fica difícil se concentrar em qualquer outra coisa, principalmente nos estudos. Os mecanismos de defesa de cada um apresentam-se de diferentes formas, com alguns se tornando mais agressivos enquanto outros são mais fechados.
Para a pesquisadora da FGV, Bárbara Barbosa, devemos “garantir a presença de profissionais de saúde mental especializados em atender crianças e adolescentes com comportamentos similares ao transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), capazes de lidar com os traumas advindos da exposição rotineira à violência”.
Créditos Imagem: globo.com