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Artigo com a colaboração da Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental,
Luana Gonzatti
CRP: 07/23181
Utilizando o tratamento das patologias mentais através da fala, Freud revolucionou a psiquiatria no século XIX. Grande parte das correntes de psicoterapia derivam da criação dele: a área de estudo da psicanálise.
Mais de 100 anos se passaram e essas teorias foram sendo questionadas e até mesmo descartadas, pois se tratava de um processo muito demorado para a cura. Novos tratamentos foram surgindo, buscando algo mais objetivo, rápido e eficaz.
Sendo bem distante da linha de Freud, a terapia cognitivo-comportamental (TCC) surgiu por volta da década de 70 com a promessa de ser um modelo curto e focado de tratamento. Quer saber as vantagens desse método? Acompanhe nesse artigo!
O foco do tratamento está nos processos cognitivos e se dá a partir da compreensão da tríade cognitiva: emoção, comportamento e pensamentos. O tratamento se dá por conta de uma psicoterapia breve na maioria dos contextos e com grande eficácia, comprovada por psicólogos e neurocientistas.
É uma excelente forma de tratamento para transtornos de personalidade, de ansiedade, de humor, alimentares e dependência química, por exemplo. Conta com protocolos de 12 a 20 sessões para inabilidades específicas, tais como, desenvolvimento de habilidades psicossociais, fobias (animais, trânsito, traumas, etc.) e TOC (transtorno obsessivo compulsivo).
O princípio básico da TCC, é que interpretamos os eventos com base nas nossas vivências e interações com o ambiente. Dessa forma, os indivíduos atribuem significado a um mesmo evento de formas distintas.
Estes acontecimentos são processados através dos esquemas, que são estruturas cognitivas e inconscientes que construímos ao longo da vida, e assim, passamos a usá-los para interpretar situações futuras.
Essa representação aparece no nível consciente, nos pensamentos automáticos, que determinam a qualidade de nossas respostas emocionais e comportamentais aos eventos. Quando esses pensamentos estão distorcidos, são chamados de erros cognitivos, tais como:
Sempre ressaltamos a importância de um tratamento adequado feito por um profissional habilitado e especializado. Com o auxílio do psicoterapeuta, o indivíduo passa a vigiar seus pensamentos e procura corrigi-los, fazendo com que o comportamento negativo usual seja substituído por reações mais agradáveis.
O terapeuta detectará e traduzirá para o paciente a sua forma de funcionamento e de interpretar a si, aos outros e o mundo externo. Através de investigação cognitiva, promove a consciência do seu funcionamento, formas de sabotagens e restaura a flexibilidade cognitiva a fim de modificar os esquemas negativos e prejudiciais já construídos.
Cada um de nós, tem os próprios traumas mal resolvidos, que incomodam e as vezes fingimos não nos importar. Você sempre pensou que psicoterapia fosse algo complicado e demorado ou não fosse eficaz? Sente a necessidade de trabalhar seu cérebro para se livrar de velhos padrões limitantes, que te impedem de evoluir emocionalmente? Marque agora mesmo sua entrevista conosco, e não deixe de seguir nossa página do Instagram para mais dicas e informações sempre atualizadas do universo da psicologia!
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