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Setembro Amarelo chega ao fim: Como construir diariamente a prevenção do suicídio? - S2 PsicologiaS2 Psicologia

Setembro Amarelo chega ao fim: Como construir diariamente a prevenção do suicídio?

27/09/2017

Desde 2015, no mês de setembro, o Brasil passa por uma conscientização. Através de ações como a iluminação de monumentos, caminhadas, passeios ciclísticos e distribuição de cartilhas informativas.

Criado no mês do Dia Mundial de Prevenção do Suicídio (10/09) pelo CVV Centro de Valorização da Vida  e a Associação Brasileira de Psiquiatria, o Setembro Amarelo busca estimular a prevenção dessa epidemia silenciosa, que tem tirado a vida de um milhão de pessoas no mundo anualmente.

São diversos os motivos que podem levar alguém a tirar a própria vida: um trauma, alguma patologia mental, a perda de um familiar, dívidas e até mesmo por excesso de uso de agrotóxicos. Trinta e duas pessoas se suicidam por dia no Brasil, 11 desses casos no Rio Grande do Sul.

O suicídio hoje, mata mais do que a AIDS e o câncer. Como podemos prevenir estes casos e fazer esses números recuarem?

Desmitificando o suicídio e seus tabus

Quando o assunto é sobre tirar a própria vida, são muitos os mitos envolvidos. Enquanto números envolvendo comportamento suicida não param de crescer, as pessoas ainda acreditam em equívocos, tais como:

1. Pessoas que falam em suicídio não o cometem.

A maioria das pessoas que efetivamente tiram suas vidas, em algum momento deram sinais ou até mesmo algum aviso de sua intenção.

2. Suicidas têm intenção absoluta de morrer.

A maioria é ambivalente em relação a essa questão. Entre o suicídio e a possibilidade de viver uma vida mais tranquila e feliz, a escolha é quase unânime.

3. Suicídios ocorrem sem aviso.

Suicidas frequentemente dão ampla indicação de suas intenções. São raros os casos em que a pessoa não apresentasse nenhum sinal que indicasse tendências suicidas.

4. Com a melhora após a crise, significa que o risco acabou.

Um indivíduo com histórico de tentativa de suicídio tem 40 vezes mais chance de se suicidar em relação à população geral. E a maior parte dos casos ocorrem no período de melhora, já que a pessoa tem mais energia e vontade para transformar pensamentos desesperados em ação autodestrutiva.

5. Nem todos os suicídios podem ser prevenidos.

Infelizmente é verdade. No entanto, mais de 90% dos casos podem ser evitados.

6. Uma vez suicida, sempre suicida.

Pensamentos suicidas podem retornar, porém, eles não são permanentes. Em algumas pessoas eles podem nunca mais retornar.

7. Não devemos falar sobre suicídio, pois pode aumentar o risco.

Isto é uma afirmação falsa. Falar sobre suicídio não aumenta o risco. Muito pelo contrário, falar sobre o assunto com alguém pode aliviar a angústia e a tensão que esses pensamentos trazem

8. É proibido que a mídia aborde o tema suicídio.

A mídia tem a obrigação social de tratar desse importante assunto de saúde pública e abordar este tema de forma adequada. Isso não aumenta o risco de uma pessoa se matar; pelo contrário, é fundamental dar informações à população sobre o problema, onde buscar ajuda, etc.

Prevenindo recaídas e crises depressivas

Como visto anteriormente, o período de melhora pode ser muito perigoso para alguém com depressão ou que tenha tentado se matar. É muito importante que esses indivíduos tenham um forte apoio da sua família e amigos, num momento tão delicado.

Essas pessoas precisam se sentir amparadas, saberem que em um momento de crise ou dificuldade poderão contar com o auxílio e compreensão daqueles que o amam. Ouça com paciência, fale de forma carinhosa e sem julgamentos. Não diga que ela devia se sentir privilegiada e grata pela vida que tem ou a faça sentir-se inferior por seus pensamentos.

Compreenda que há um ser humano fragilizado na sua frente e que a sua empatia pode fazer a diferença entre a vida e a morte desta pessoa. Suicídio, depressão e outras patologias mentais não são motivo de vergonha, são doenças como quaisquer outras e devem ser tratadas com a mesma seriedade.

Entendendo as causas de um suicídio

Uma pessoa não suicida-se apenas por um motivo. Existem diversos fatores, que quando acumulados podem se agravar e levar o indivíduo a tirar a própria vida. Patologias mentais como depressão, fatores genéticos, histórico familiar, estilo de vida estressante e até mesmo intoxicação.

Estudos observam que a cada 100 mil habitantes no Rio Grande do Sul, 10 se suicidam. É quase o dobro da média nacional (5,2) e muito próximo da taxa de suicídios mundial (11,4). Diversos estudos científicos apontam uma ligação entre a depressão e plantadores de fumo. Em Venâncio Aires, maior cidade produtora de tabaco do estado, 80% dos suicídios eram realizados por agricultores. Esse estudo também observou um aumento nessa taxa quando se intensificava o uso de agrotóxicos.

A soma de todos esses fatores, aliada com a falta de tratamento adequado e de informações, faz com que casos como esses tenham crescido muito nos últimos anos. E, segundo o Conselho Federal de Medicina a tendência é, até 2020 pode haver um aumento de 50% nas mortes por suicídio, anualmente. O Brasil já é o oitavo país no ranking mundial em números absolutos.

Ainda segundo o CFM, sabe-se que praticamente 100% dos suicidas tinham alguma doença mental não diagnosticada ou não tratada. Desses, 50 a 60% nunca consultaram com um profissional de saúde mental. Curiosamente, 80% desses indivíduos havia consultado com um médico, não psiquiatra, no mês anterior ao seu suicídio. Isso mostra a importância de uma rede integrada para a prevenção do suicídio e de patologias não apenas na saúde mental, mas em todas as áreas da saúde.

Estudos mostram claramente o quão necessário ainda é romper o silêncio sobre a dor, a tristeza, as doenças mentais e o suicídio. A importância que um psicoterapeuta tem, ao identificar riscos que o seu paciente esteja correndo para lhe indicar o tratamento mais adequado.

Falar com um amigo ou familiar não é a mesma coisa que conversar com um psicólogo e terapeuta. Os amigos e a família lhe apoiam nos momentos difíceis, orientam a buscar ajuda profissional e permanecem ao seu lado nas adversidades. Entretanto, apenas um psicoterapeuta pode lhe indicar o caminho de saída adequado à sua situação.

Você pode e merece viver e ser feliz consigo mesmo! Sabemos que é impossível passar todos os dias sorrindo, mas estamos aqui para lhe auxiliar a entender melhor a si mesmo, o quanto sua vida é valiosa e que dias ruins existem, mas se vão do mesmo jeito que vêm. Não deixe a fraqueza de um momento estragar um sonho da sua vida, em casos de crise entre imediatamente em contato com o CVV através dos canais:

Centro de Valorização da Vida

Telefone: Disque 141

Chat: https://www.cvv.org.br/chat/

Skype: https://www.cvv.org.br/ligue-141/

E não esqueça, prevenção do suicídio é uma campanha que devemos fazer por toda a vida! Entre em contato conosco para mais informações e agendamentos!

 

 

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